terça-feira, 25 de setembro de 2012

Treinamento prepara fiscais para avaliar qualidade de saneantes

Os produtos de limpeza doméstica estão sendo monitorados de perto por um programa da Anvisa. A Agência prepara os fiscais das Vigilâncias Sanitárias de estados e municípios para reconhecer se esses saneantes usados no ambiente residencial estão dentro do padrão de qualidade exigido, além de capacitar os agentes a identificar as versões clandestinas desses produtos. 

O Programa da Anvisa de Monitoramento de Saneantes com grau de Risco 1, categoria em que se enquadram sabão e amaciante, por exemplo, reúne, desde o início deste ano, fiscais das Vigilâncias e representantes dos Laboratórios Públicos Centrais de Saúde Pública (Lacens) para participar de um treinamento prático e teórico sobre esses produtos. É para os Lacens que as Vigilâncias encaminham amostras de produtos a fim de que sejam averiguadas questões, como a composição e a segurança do seu uso para o consumidor. 

Na segunda semana de setembro, o Programa de Monitoramento reuniu técnicos das Vigilâncias e dos Lacens dos estados de Santa Catarina, Goiás e Rio de Janeiro e da Vigilância Sanitária Municipal de Anapólis (GO). Desde o início do ano, a Anvisa capacitou fiscais das Vigilâncias de Fortaleza e Recife, cidades sede da Copa, e das Vigilâncias e Lacens de Roraima, do Rio Grande do Norte e da Paraíba. 

A fiscal de Anápolis, Luciana Consolação dos Santos, explicou que a cidade tem um intenso trânsito de mercadorias e pessoas, em razão do aquecimento da economia propiciado pelo Pólo Farmacêutico, pelo Porto Seco e pelo Distrito Agroindustrial. Por isso, a Vigilância está investindo na capacitação de seus servidores para acompanhar o mercado local. 

A gerente-geral de Saneantes, Mary Anne Fonteneles Martins, disse que a meta é “estimular os estados a organizar seus próprios planos de monitoramento dos saneantes de baixo risco”. 

O próximo passo, segundo a gerente-geral, é a criação de programas de monitoramento para os desinfetantes, em parceria com a Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais, e de desinfestantes, produtos usados para combater insetos e pragas, uma articulação com o Instituto Biológico de São Paulo.


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